quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Benfica - Milan
Eu estive lá :D.
1ª parte - muito boa :) um golo para cada lado, as duas equipas a atacarem, chamar muitos nomes à Amélia do Nuno Gomes
2ª parte - menos boa, mas também só deu Benfica. O Milan limitou-se a defender bem. Mais insultos à Amélia.
Final do jogo... o empate soube a pouco. A voz? Já se tinha ido. Dos jogos que fui ver ao Estádio da Luz, foi sem duvida o melhor. 48000 adeptos a gritarem golo ao mesmo tempo faz tremer o mundo! Os lugares foram meio caros, mas valeu mais o dinheiro que dei por este jogo do que qualquer dinheiro que tenha dado para ver outros jogos da Taça e do Campeonato na Luz.
PS: Nuno Gomes, you suck ass
Ensaio sobre um pesadelo
Hoje de noite sonhei que me deslocava numa versão de uma cidade como a do Sin City. No meu caso, as diferenças eram apenas duas: 1 - a cidade era a cores (apesar de pouco mais animada, já que os tons eram de podre e sujidade); 2 - todas as pessoas sorriam (umas eram conhecidas, outras perfeitas estranhas).
Deslocava-me nessa cidade com um sorriso falso. Parecia haver uma regra (e não me perguntem o porquê) que eram proíbidas as memórias tristes. Procurava uma pessoa que não sorrisse para conversar sobre coisas que não fossem alegres. Mas sabia que todas essas pessoas que sorriam tinham o poder de me apagar memórias selectivamente e de me deixar com um sorriso idiótico igual ao deles (como aquela personagem de Heroes, o homem do Haiti).
Evitava as conversas com todas as pessoas sempre que possível. As pessoas faziam cada vez perguntas mais inquisitivas por suspeitarem do meu sorriso falso. Procurava então cada vez mais uma pessoa neutra com quem falar com sinceridade e poder recuperar forças para manter o meu sorriso falso.
De repente, encontrei o meu reflexo numa montra de uma loja reles de electrodomésticos. Pensei para comigo que a solução passava por falar com o meu reflexo, porque ele conseguiria entender-me. Mas, cheguei à conclusão que não podia fazer isso... assim que verbalizasse esses pensamentos não alegres, eu próprio me apagaria a mim mesmo a memória. Afinal de contas, não era diferente dos outros, apenas hipócrita.
Pregava a mim mesmo na minha cabeça uma superioridade moral por aceitar que todas as minhas memórias, boas ou más, me definiam enquanto pessoa. E na realidade, estava tão capaz de as remover como qualquer outra pessoa.
Por fim, cansado de evitar o assunto, encontrei uma pessoa estranha, com um ar neutro. Não pensei duas vezes...
Assim que saiu a 1ª sílaba dos meus lábios, começou a ficar tudo escuro. Tinha sido apanhado! Concentrei-me ao máximo e enquanto tudo escurecia, ia pensando com toda a força no que tinha vivido até aí.
Depois acordei assustado... e o meu primeiro pensamento foi "Será que ainda me lembro de tudo?"
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Control
Fui ontém ver este filme. Para quem não sabe, trata-se da história dos ultimos anos de vida do Ian Curtis, o vocalista dos Joy Division que se suicidou com 23 anos.
Cheguei ao Monumental à espera de uma sala vazia, e encontrei uma sala bastante lotada (ainda por cima a sala maior). OK, boas perspectivas :). Quando entrei na sala, o que sabia sobre Joy Division era bastante reduzido, sabendo apenas que marcaram diferença no seu tempo.
O filme é a preto e branco, e acompanha mesmo a história de Ian Curtis e não dos Joy Division. Isto provavelmente devido ao filme ser baseado na autobiografia da mulher dele. Teria sido interessante ter também a perspectiva de alguns membros da banda, que lidaram com a personagem principal. Provavelmente também devido a ser baseado na autobiografia da mulher, foca bastante o lado romantico da vida de Ian.
Não vou contar as circunstancias que o levaram a quebrar ;) vão ver o filme. Mas tenho a dizer que saí do cinema não com uma lágrima ao canto do olho, mas com um peso no peito.
Situação caricata -> a meio do filme, pensei para comigo mesmo nos primeiros 5 segundos de uma parte do filme "WOW... tão mas isto é anos 70 e já eles tocavam uma musica dos Nine Inch Nails... duh para mim". Descobri que uma das minhas musicas favoritas de NIN era uma cover de Joy Division: Dead Souls.
Também interessante, o contexto de musicas como "She's Lost Control" e "Love Will Tear us Appart"... quantas pessoas já pensaram que a "Love Will Tear us Appart" é muito romantica sem saberem o que está por trás (incluo-me nesta categoria pq nunca tinha prestado grande atenção à letra para além do refrão).
Igualmente interessante, a maneira como as musicas são introduzidas no filme. Depois de ver vídeos das apresentações publicas deles, vi que o filme conseguiu reproduzi-las com uma fidelidade muito boa.
Dou-lhe um 7.5 / 10. Dava 8, mas não gostei muito dos actores. Filme interessante, e a não ver mesmo num dia de chuva.
Harry Potter and the Half-Blood Prince
Acabei de ler este livro ontém. Não será propriamente uma obra literária de renome, mas como li todos os anteriores e planeio ler o ultimo, tinha que ser ;).
Continuo com a mesma opinião de que a senhora J. K. Rowling sabe escrever bastante bem, cativando o leitor e fazendo um livro nada chato. Mas, talvez por tentar manter os livros light, não está a desenvolver tanto a história como podia. Nos primeiros livros, os anos eram cheios de eventos. Nestes mais recentes, existem tantas personagens e histórias para contar, que o ano salta a uma velocidade estupida.
De qualquer maneira, obrigatório para quem quer ler todos. Em relação aos outros, bastante mais fraquinho. Fica um gostinho a que o melhor ficou totalmente reservado para o ultimo livro, e que este serviu só para preparar o fim.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Interpol - Pioneer to the Falls
Após mais uma conversa nocturna bairristica, em que se discute tudo e mais alguma coisa, senti-me na obrigação de ouvir o mais recente trabalho dos Interpol de ponta a ponta.
Tenho que admitir que me surpreenderam pela positiva. Tenho ainda que admitir que houve preconceito meu, baseado provavelmente no facto de ter achado o 2º CD um mais do mesmo (em pior), e de o single do 3º ser, again, mais do mesmo.
Parece que este é o album que está a ter pior aceitação dos três. A mim parece-me lógico que assim seja, já que finalmente, existe alguma evolução na sonoridade da banda em relação às musicas mais simplistas dos antigos albums. A minha relação de amor/ódio com estes senhores prende-se também pelo facto de eles terem potencial para serem bem mais do que são em algumas musicas... Talvez falta de tempo entre os albums para elaborar melhor as ideias?
Decidi por aqui esta musica, Pioneer to the Falls . Foi a musica do CD que assim que ouvi, fiz o repeat. Será diferente do tipico Interpol, sem deixar de ter o que é bom neles. Boa sorte para os senhores... esta vai-se juntar à pequena colecção de musicas de Interpol que guardo
boomp3.com
Letra:
Show me the dirt pile
And I will pray
That the soul can take
Three stowaways
You vanish with no guile
And I will not pay
But the soul can wait
The soul can wait
Your hair is still pretty
What with all these leafs
We'll be fine
We'll be fine
But if it's still pretty
What with all these leafs
We'll be fine... Oh
And supervised
Show me the dirt pile
And I will pray
That the soul can take
Three stowaways
Then you vanish with no guile
And I will not pay
But the soul can wait
I felt you so much today
I know you try
You try straight into my heart
You fly straight into my heart
Girl I know you try
You fly straight into my heart
You fly straight into my heart
But here comes the fault
So much for me believing that soul
So much of dreams to see are not prepared to know
Your heart makes me feel
Your heart makes me moan
For always and ever I'll never let go
Always concealed safe and inside, alive
Show me the dirt pile
And I will pray
That the soul can take
Three stowaways
In a passion it broke
I pull the black from the grey
But the soul can wait
I felt you so much today
Beirut - Nantes
Aqui fica mais uma sugestão musical. Neste caso não a um CD, mas a uma musica. Tenho estado apaixonado por 3 coisas nela:
1 - a voz... eu sei que é um bocado gay, mas a voz deste senhor é bastante bonita
2 - o aspecto retro da musica, e a parte ritmica que é mesmo interessante
3 - contrabaixo + acordeão + tuba ? :D nice!
Não achei o resto do CD tão cativante, mas esta é sem duvida uma para guardar ;)
boomp3.com
E aqui fica a letra:
Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile
And I'll gamble away my fright
And I'll gamble away my time
And in a year, a year or so
This will slip into the sea
Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile
Nobody raise their voices
Just another night in Nantes
Nobody raise their voices
Just another night in Nantes
Radiohead - 15 step - 7even
Como hoje à noite está a dar o 7even na TV, e eu estava a curtir a 15 Step de Radiohead quando o filme começou, lembrei-me de por aqui isto. Foi uma brincadeira que os Radiohead ofereceram à comunidade :)
BTW: 15 Step? Boa onda :) bem catchy e é propícia a danças estranhas pela casa... falo com conhecimento de causa... dei por mim a fazer essas figuras em casa enquanto a arrumava ao som da musica.
15 Step Radiohead
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BTW: 15 Step? Boa onda :) bem catchy e é propícia a danças estranhas pela casa... falo com conhecimento de causa... dei por mim a fazer essas figuras em casa enquanto a arrumava ao som da musica.
15 Step Radiohead
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Tim Burton - a sua versão do Calvin & Hobbes
Aqui fica uma curta-metragem, de 1982. Como o titulo indica, é quase uma versão do Calvin, apenas numa versão Burtonesca :D
sábado, 24 de novembro de 2007
A cidade de Deus
Vi finalmente (é sempre assim que começo os meus posts sobre filmes) "A cidade de Deus". Já estava para ver há anos, mas nunca me tinha decidido a sentar, e ver.
Devo dizer que estava à espera de um filme bem mais light, devido talvez à quantidade de piadinhas do trailer.
Não há nada que possa dizer do filme senão 10 em 10. Espetacularmente filmado, a história (baseada em factos reais) é mesmo interessante, as personagens 5 estrelas, os actores não falham... tudo neste filme merece 10 em 10.
PS: filme bem pesado :P not for the faint of heart
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Bloc Party interrompem concerto por causa de sexo
Bloc Party interrompem concerto devido a sexo no meio da plateia
Os Bloc Party revelaram que tiveram de interromper um concerto na Holanda porque parte do público começou a levar demasiado longe 'a sua líbido'.
Segundo o vocalista Kele Okereke em declarações ao jornal The Mirror a banda estava em palco na cidade de Utrecht quando reparou que um casal estava a fazer sexo no meio da audiência «Subi a um balcão e vi-os a fazê-lo no chão. Disse algo ao microfone e toda a gente começou a mandar piadas».
«A princípio o casal ficou embaraçado mas depois continuaram. De seguida toda a gente começou a 'enrolar-se' uns com os outros. Tivemos que sair de palco», revela ainda Okereke. «Aparentemente há leis contra este tipo de coisas, mas eu sei que há muita energia erótica latente no nosso espectáculo por isso não me surpreendeu» conclui.
Fonte: Cotonete
Entrevista de Pinto Monteiro à Visão
Ontem comprei a Visão, curioso de ler esta entrevista. A entrevista pode ser interpretada quase como um grito de alerta para o povo. O Governo põe neste momento em xeque a independencia dos procuradores ao tentar equipará-los a funcionários publicos. Ao ler a entrevista, fiquei ainda mais com a sensação de que era quase um pedido de ajuda à opinião publica.
Isto devido às respostas curtas e directas a todas as perguntas mais curriqueiras, e a resposta longa e cuidada que deu quando lhe foi perguntado sobre este assunto em particular. Fica uma sensação de foreplay até se chegar ao que se quer mesmo dizer.
Tenho a dizer que a ideia com que fiquei da entrevista foi de que o PGR é uma pessoa bastante prática e com boas ideias até. Vamos a ver o que o futuro nos vai trazer...
American Gangster
Ontem fui ver este filme. Depois do grande barrete que foi o 30 Days of Night, tenho que admitir que estava com um pouco de receio de voltar a entrar numa sala de cinema! No entanto, a experiencia foi totalmente diferente desta vez.
O filme relata a história (verídica) de Frank Lucas. Frank foi o motorista/espancador/assassino para um relativamente pequeno gangster no Harlem, com o qual aprendeu a ser empreendedor, conviveu com mafia Italiana, etc... Basicamente um curso em crime organizado. Quando esse gangster morre, Frank sobe à força para ocupar o lugar dele, e ser até muito maior.
Do outro lado, o filme relata também a evolução da vida do policia que viria a liderar a 1ª brigada de narcóticos de Nova Iorque, e que eventualmente vai tentar apanhar Frank.
O filme está muito bem estruturado. Acompanhamos os eventos que são realmente importantes na história das duas personagens. Tudo o que pode parecer pequeno, é realmente importante mais à frente na história (afinal de contas, conta-se a história de 3 ou 4 anos em 2 horas :P é natural que a densidade de factos seja grande).
Duas notas positivas
1 - para a investigação em si. Fiquei mesmo com aquela sensação de "wow com aqueles meios, como é que eles apanhavam alguém?!?!?" Aquilo sim era trabalho de policia, não havia cá CSI para ninguém
2 - os números apresentados no fim... é de se ficar de queixo caído com os montantes de dinheiro envolvidos, com os números da corrupção, etc...
Dou-lhe um 7 em 10. É uma história como outra qualquer, que está bastante bem contada. Não surpreende, não inova, limita-se a ser sólido. E isso, nos dias que correm, dá-lhe direito a um 7 para mim. Não acredito que seja recordado daqui a uns anos.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Radiohead - Planet Telex
Disse uma vez aqui que uma banda é tão boa quanto as suas prestações ao vivo... hoje encontrei isto:
Radiohead - Planet Telex (Coachella 2004)
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Sei que para muitos de vós, é apenas mais uma musica de Radiohead, que nem é das mais fascinantes.
Para mim tem um significado especial... quando tinha os meus 15/16 anos, fui à biblioteca de Abrantes, que também tinha uma parte de multimedia. Devido à minha paixão pela Creep desde o Natal de 91, em que recebi o meu 1º cd (o Nº1 com todos os hits da altura), decidi levar para casa o The Bends de Radiohead.
Chego a casa e ponho o CD a tocar... e fiquei :O com a Planet Telex, a musica de abertura. Nunca tinha ouvido nada do género. Apesar de todos os meus amigos se apaixonarem pelas musicas "My Iron Lung", "Fake Plastic Trees" e pelas mais comerciais "High and Dry" e "Just" (também esta uma excelente musica), continuei a nutrir a minha paixão pela Planet Telex. E volto a ela sempre.
Sempre interpretei a letra como sendo um hino a "eh pah faz o que fizeres... tá tudo estragado... tenta mudar isto mas já sabes que aquilo que não queres vai acontecer na mesma". Como tal, ainda mais sentido fez nos meus momentos da tipica depressão da adolescencia.
Aqui fica a letra:
You can force it but it will not come
You can taste it but it will not form
You can crush it but it's always here
You can crush it but it's always near
Chasing you home saying
Everything is broken
Everyone is broken
You can force it but it will stay stung
You can crush it as dry as a bone
You can walk it home straight from school
You can kiss it, you can break all the rules
But still...
Everything is broken
Everyone is broken
Everyone is, everyone is broken
Everyone is, everything is broken
Why can't you forget?
Why can't you forget?
Why can't you forget?
O post alonga-se, eu sei. Deixo apenas mais 3 curiosidades:
1 - It was recorded one night when the studio chef decided to take the night off. The band decided to eat out at a restaurant, where the band consumed a great amount of alcohol. Inspired to write, they returned to the studio from the restaurant and recorded the song. Thom Yorke sung the vocals lying down with a microphone placed next to his head, completely inebriated.
2 - É uma musica que de certa maneira já era à frente do seu tempo, fazia antever um OK Computer ou um Kid A. (tirado da Wikipedia, não é só a minha opinião).
3 - A musica do CD é fortemente baseada no piano. Aqui, esta foi substituida pela guitarra com trémolo e phasing do Johnny. E ficou brutal! É mesmo caso para dizer "It's up to you Jonny"... que feeling que deve ser dar aqueles acordes iniciais! :)
Radiohead - Planet Telex (Coachella 2004)
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Sei que para muitos de vós, é apenas mais uma musica de Radiohead, que nem é das mais fascinantes.
Para mim tem um significado especial... quando tinha os meus 15/16 anos, fui à biblioteca de Abrantes, que também tinha uma parte de multimedia. Devido à minha paixão pela Creep desde o Natal de 91, em que recebi o meu 1º cd (o Nº1 com todos os hits da altura), decidi levar para casa o The Bends de Radiohead.
Chego a casa e ponho o CD a tocar... e fiquei :O com a Planet Telex, a musica de abertura. Nunca tinha ouvido nada do género. Apesar de todos os meus amigos se apaixonarem pelas musicas "My Iron Lung", "Fake Plastic Trees" e pelas mais comerciais "High and Dry" e "Just" (também esta uma excelente musica), continuei a nutrir a minha paixão pela Planet Telex. E volto a ela sempre.
Sempre interpretei a letra como sendo um hino a "eh pah faz o que fizeres... tá tudo estragado... tenta mudar isto mas já sabes que aquilo que não queres vai acontecer na mesma". Como tal, ainda mais sentido fez nos meus momentos da tipica depressão da adolescencia.
Aqui fica a letra:
You can force it but it will not come
You can taste it but it will not form
You can crush it but it's always here
You can crush it but it's always near
Chasing you home saying
Everything is broken
Everyone is broken
You can force it but it will stay stung
You can crush it as dry as a bone
You can walk it home straight from school
You can kiss it, you can break all the rules
But still...
Everything is broken
Everyone is broken
Everyone is, everyone is broken
Everyone is, everything is broken
Why can't you forget?
Why can't you forget?
Why can't you forget?
O post alonga-se, eu sei. Deixo apenas mais 3 curiosidades:
1 - It was recorded one night when the studio chef decided to take the night off. The band decided to eat out at a restaurant, where the band consumed a great amount of alcohol. Inspired to write, they returned to the studio from the restaurant and recorded the song. Thom Yorke sung the vocals lying down with a microphone placed next to his head, completely inebriated.
2 - É uma musica que de certa maneira já era à frente do seu tempo, fazia antever um OK Computer ou um Kid A. (tirado da Wikipedia, não é só a minha opinião).
3 - A musica do CD é fortemente baseada no piano. Aqui, esta foi substituida pela guitarra com trémolo e phasing do Johnny. E ficou brutal! É mesmo caso para dizer "It's up to you Jonny"... que feeling que deve ser dar aqueles acordes iniciais! :)
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Piada geek
Calla - Strangler
O meu lastfm diz-me que esta é a musica de que eu mais gosto :) Ouvi-a 79 vezes (o que tendo em conta o tamanho da minha biblioteca musical, é mesmo muito). O porquê de gostar desta musica??? Não sei... o instrumental hipnotiza-me... e a voz também. Seria mesmo assim que eu a faria se a tivesse escrito... não lhe mudava uma linha que fosse.
Something's gotten into your head
Say what You said
Say what You said
I can do anything, anything
Though it doesn't matter to You
(I'll find it out...)
I can get the same effect if You strangle me
Something's gotten hold of my tongue
See what You've done
See what You've done
I would give anything, anything
Just to see it happen to You
(I'll find it out...)
I can get the same effect, if You strangle me
I can get the same effect, if You strangle me
I can get the same effect, if You strangle me
terça-feira, 20 de novembro de 2007
30 Days of Darkness
Fui ver hoje este filme ao cinema... estou chocado com o quão mau foi... 1 em 10. Porquê 1 em 10? Porque de inicio até há uma esperança que o filme tenha um desenvolvimento interessante.
O conceito: uma cidade no Alaska vai ficar de noite durante 30 dias. Um grupo de vampiros isola a cidade, e massacra durante 30 dias.
Porque é que é mau?
1 - os vampiros não têm objectio
2 - desperdiçam totalmente a questão dos 30 dias ao fazerem aquilo parecer uma noite
3 - as tentativas de fuga são ridiculas
4 - o machado não está afiado
5 - para quê falar do fim...?
6 - vampiros que falam vampirês, mas os humanos entendem?
7 - vampiros que são blood junkies e com maneirismos exagerados... são idiotas não são vampiros
8 - o final... ai o final...
9 - o facto de levar o cinema às gargalhadas... hello!? filme de terror!?
10 - Não há 10... o filme é mau e ponto final...
Ah e pior!!! O PIOR é que só depois é que me lembrei de onde é que a ideia é roubada +/- : de um filme chamado Pitch Black, que faz parte das crónicas de Riddick. Esse sim é um bom filme de terror/ficção cientifica :P
Pitch Black
Riddick is a BMF (para quem não viu o Pulp Fiction, BMF stands for Bad Mother Fucker) e não há melhor que o Vin Diesel para interpretar aquele tipo de personagem. Nada a ver com a interpretação no XXX, aquele filme de treta de agentes secretos.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Californication (a série, não o album)
Ontém vi o piloto desta série. Pareceu-me interessante. Basicamente conta-nos a história de um escritor que depois de ter feito um grande livro, que foi convertido para um péssimo filme, deixa de escrever (por ficar desanimado) e entra numa espiral em que perde a sua mulher.
Entretanto, desenvolveu um vicio em sexo e drogas para combater a sua tristeza. A série toca o hilariante com as desventuras sexuais da personagem principal (que dão para rir a bem rir) e o depressivo total quando toca o facto de que ele está de facto a fugir da tristeza por ter perdido a sua mulher e filha, e as drogas e sexo não passam de um refugio.
Uma série apropriada para bipolares! ;) eu gostei!
The Whitest Boy Alive
Ao contrário do que o título possa indicar (especialmente para vós que viram as minhas fotos do Verão) o the Whitest Boy Alive não sou eu. É uma banda de um dos membros dos Kings of Convenience. Definem-se como minimalist pop. E é isso que são :).
Um pop calmo, sem uma pontinha de distorção na guitarra, com riffs de baixo cativantes e uma bateria que não para de marcar o ritmo. A voz é para mim 5 estrelas, fazendo lembrar às vezes as partes mais intimistas de Deus (a banda! não o senhor barbudo!).
Aqui fica um video do album em questão (Dreams) chamada Golden Cage.
golden cage
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Um pop calmo, sem uma pontinha de distorção na guitarra, com riffs de baixo cativantes e uma bateria que não para de marcar o ritmo. A voz é para mim 5 estrelas, fazendo lembrar às vezes as partes mais intimistas de Deus (a banda! não o senhor barbudo!).
Aqui fica um video do album em questão (Dreams) chamada Golden Cage.
golden cage
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domingo, 18 de novembro de 2007
sábado, 17 de novembro de 2007
Alfred Hitchcock's Rear Window
Vi finalmente este clássico. A história já todos conhecem: um homem com uma perna partida está preso em casa e entretem-se a vigiar os vizinhos, já que não tem mais com que se entreter. Testemunha o que parecem ser os indicios de um assassinato. A questão é: houve de facto um assassinato ou não?
O filme consegue ter uns momentos de suspense em que ficamos tensos à espera do que vai acontecer a seguir. E foi sem duvida um marco, já que muitos filmes do género se fizeram tendo esta ideia como base.
Vou-lhe dar um 6 em 10. Não me fascinou muito. Não sei se pelo facto de já ter visto muitos dos seus "filhos", se pelo facto de a parte introdutória mostrar algumas personagens que não são relevantes para o enredo principal...
Só recomendo aos curiosos :)
Garden State
Ontem acabei de ver este filme. Foi-me recomendado por um grupo de amigos que o foram ver ao cinema em 2004 quando estreou e que adoraram (é inclusivé o filme favorito de um deles). As expectativas estavam em alta e sairam furadas :|.
Tenho que dar o mérito ao argumento porque a ideia de base é interessante. Um jovem actor retorna a casa depois de ter sido enviado para um colégio quando tinha 10 anos. Esteve medicado toda a sua vida e não sente nem alegria, nem tristeza, nem raiva (o seu psiquiatra era o seu pai, o que torna a coisa ainda mais estranha). O motivo do retorno a casa: a sua mãe morreu. No funeral, nem uma lágrima lhe sai.
A medicação ficou em casa. São portanto 4 dias em que ele não a vai tomar, e vai de certa maneira descobrir emoções que já não sentia desde muito novo.
Não lhe vou dar uma nota muito alta porque não é um filme que tenha propriamente mudado a minha vida. É uma verdadeira tragi-comédia: tenta os momentos cómicos, mas a situação que está por trás é tão triste, que não dei uma unica gargalhada o filme todo.
O final é um bocado fraquito também. Recomendo apenas aos curiosos deste tipo de filmes. 5/10
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
12 Angry Men
Devido ao titulo, esperava que as pessoas ficassem mais chateadas.
A premissa é interessante. Um juri vai ser sequestrado para tomar a decisão. Não sabemos nada sobre o julgamento. A votação inicial dos jurados dá 11 culpados e 1 inocente. É o dia mais quente do ano, as janelas mal abrem e as ventoínhas não funcionam.
As discussões desenrolam-se e vemos a maneira como a personalidade das pessoas afecta o seu julgamento dos factos. E claro, trata-se de um caso de assassinato. Se considerarem o réu culpado, pena de morte é garantida de acordo com as palavras do juíz antes de sequestrar o juri.
Dou-lhe 9 em 10. Não lhe dou 10 em 10 porque acho que lhe faltam mais alguns elementos surpresa. Mas sou o 1º a reconhecer que é um filme muito interessante filmado com 12 pessoas numa sala. Para se fazer tal, o argumento tem que obrigatoriamente ser muito bom.
Recomendo :) (isto de só ver clássicos ultimamente faz com que recomende todo o filme que vejo... mas é mesmo assim, são clássicos por algum motivo ;) )
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
DMB - Crash into me
No outro dia, estive a tentar aprender a tocar esta musica. Tenho o Live at Luther College deste senhor a tocar com o Tim Reynolds desde... pfft sei lá... 2000? 2001? É um album que na minha opinião devia fazer parte de qualquer colecção musical. É um artista que não reune consenço: uns acham-no meio pimba, outros acham-no um grande letrista e compositor.
Anyway, lá estava eu a trocar-me todo com os dedos (e a fazer a minha primeira tentiva a cantar enquanto toco... a escolha pareceu-me lógica já que é uma musica cuja letra sei praí 85% de cor) e algumas pessoas vieram falar comigo a dizer "Crash into Me!!! muito bom gosto".
Depois lembrei-me que tinha uma pequena raridade que podia partilhar comvosco :) Tinha um MP3 do concerto dele "VH1 Storytellers" em que ele explicava cada musica antes de a tocar. Ah pois é ;) a Crash Into Me não é tão "inocente" como se poderia pensar à 1ª :D Oiçam nas palavras do próprio...
Anyway, continuo a adorar a musica e a ideia que ela transmite! E dou-lhe a minha interpretação própria :)
Obrigado Tamarita por me teres lembrado desta musica ao fim de 2 anos sem a ouvir :).
boomp3.com;
Anyway, lá estava eu a trocar-me todo com os dedos (e a fazer a minha primeira tentiva a cantar enquanto toco... a escolha pareceu-me lógica já que é uma musica cuja letra sei praí 85% de cor) e algumas pessoas vieram falar comigo a dizer "Crash into Me!!! muito bom gosto".
Depois lembrei-me que tinha uma pequena raridade que podia partilhar comvosco :) Tinha um MP3 do concerto dele "VH1 Storytellers" em que ele explicava cada musica antes de a tocar. Ah pois é ;) a Crash Into Me não é tão "inocente" como se poderia pensar à 1ª :D Oiçam nas palavras do próprio...
Anyway, continuo a adorar a musica e a ideia que ela transmite! E dou-lhe a minha interpretação própria :)
Obrigado Tamarita por me teres lembrado desta musica ao fim de 2 anos sem a ouvir :).
boomp3.com;
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Banda sonora de uma boa manhã
"As a matter of fact I swallowed one of these about two hours ago... and the explanation is that it is in fact... my hand..."
Esta musica podia ser uma banda sonora do meu acordar. Levantar-me da cama e seguir este beat enquanto faço as minhas cenas... :D e para além do flow da musica, existe sempre a piadola no inicio para me fazer rir!
boomp3.com
Esta musica podia ser uma banda sonora do meu acordar. Levantar-me da cama e seguir este beat enquanto faço as minhas cenas... :D e para além do flow da musica, existe sempre a piadola no inicio para me fazer rir!
boomp3.com
Musica alternativa para os curiosos
Hoje decidi colocar aqui duas grandes (diria mesmo, MUITO GRANDES) musicas de bandas que não são definitivamente main stream.
A 1ª, uma semi-balada meio sofrida, com um instrumental 5 estrelas e um jogo de vozes (duas, uma sofrida, outra muito grave e calma) que arrepia.
A banda - > The Black Heart Procession
O album - > The Spell
A musica -> boomp3.com
A 2ª é uma musica de uma banda que tem algumas influencias de 80s na minha humilde opinião. Sim eu sei, sempre me manifestei contra os 80s, mas há que saber dar o braço a torcer quando é mesmo preciso! O inicio lembra um rock a beber umas influencias a la At The Drive In ou Mars Volta, e a seguir segue para um riff de baixo claramente 80s e uma voz feminina mesmo à girl power! Gostei.
A banda - > Pretty Girls Make Graves
O album - > The New Romance
A musica - > boomp3.com
Claro que não posso ficar com o mérito de ter "descoberto" as musicas. Grande Milheiro, thanks pelos CDs que tens trazido para a malta! Alguns são indegestos ;), mas outros têm grandes hinos como estes! E thanks para a Sarita por me ter arranjado um sitio onde por os mp3 online para o blog!
A 1ª, uma semi-balada meio sofrida, com um instrumental 5 estrelas e um jogo de vozes (duas, uma sofrida, outra muito grave e calma) que arrepia.
A banda - > The Black Heart Procession
O album - > The Spell
A musica -> boomp3.com
A 2ª é uma musica de uma banda que tem algumas influencias de 80s na minha humilde opinião. Sim eu sei, sempre me manifestei contra os 80s, mas há que saber dar o braço a torcer quando é mesmo preciso! O inicio lembra um rock a beber umas influencias a la At The Drive In ou Mars Volta, e a seguir segue para um riff de baixo claramente 80s e uma voz feminina mesmo à girl power! Gostei.
A banda - > Pretty Girls Make Graves
O album - > The New Romance
A musica - > boomp3.com
Claro que não posso ficar com o mérito de ter "descoberto" as musicas. Grande Milheiro, thanks pelos CDs que tens trazido para a malta! Alguns são indegestos ;), mas outros têm grandes hinos como estes! E thanks para a Sarita por me ter arranjado um sitio onde por os mp3 online para o blog!
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Eternal Sunshine of the Spotless Mind
É impossível acabar de ver este filme e não ficar blue... mas tão blue. A história é simplesmente espetacular. Um homem conhece uma mulher... têm um 1º encontro fantástico. Um 2º ainda melhor. E depois vemos o que realmente se passou. Basicamente, existe um médico que consegue apagar memórias de outras pessoas. E eles os dois submeteram-se a esse processo, porque enquanto casal eram muito diferentes um do outro e a relação não estava bem.
Durante o processo de "apagamento", o homem apercebe-se que apesar de todas aquelas coisas que odiava nela, havia muitas mais que amava. Decide por força tentar salvá-las. Então começa a esconder as memórias da sua mulher entre as memórias mais reservadsa que tem, de maneira a conseguir guardá-las. Aqui o filme torna-se um pouco chato, apesar de a realização estar espetacular com angulos de camara brutais e passagens ainda melhores.
No final, tudo descamba. Devido a factos que não irei revelar, a secretária do médico envia para todos os pacientes as suas cassetes em que descrevem o que sentiam pela pessoa que tentavam por força esquecer.
E de repente, temos um casal que acabou de se conhecer, que se ama, que sabe que vai caminhar para um sitio em que nem tudo são rosas... e limitam-se a faze-lo.
Pode parecer estupido, mas aqui está o que eu achei ser o ponto genial do filme (se calhar estou errado, mas pareceu-me ser este): na sua luta para manter as suas memórias, o homem marca um "encontro" com a mulher das suas memórias numa praia. Na vida real, a mulher também comparece a esse "encontro". Se calhar, as pessoas menos atentas diriam: "ah ganda tanga... tão o gajo combina com a imaginação dele e ela aparece?!?". Eu interpretei de maneia diferente. Também ela se arrependeu do processo e também ela tentou procurar um sitio onde o procurar mais tarde.
O filme acaba por ser um ensaio sobre as relações que acabam porque as pessoas são diferentes, e acham que não há futuro. Estando tão concentradas no futuro e no "depois", esquecem-se que o que os levou a ainda estarem juntos é exactamente gostarem dessa diferença. É algo que nem sempre se consegue por em palavras, e muito menos num filme, mas este consegue-o na perfeição... não conseguimos deixar de nos sentir humanos no final.
8 em 10 pela parte do meio que é chata... inicio e final são muito bons. Recomendo para quem tenha paciencia e esteja curioso de se por à prova.
Casablanca
Depois de ver o "Gato Preto Gato Branco", e de ver que havia uma personagem que via constantemente o "Casablanca", fiquei curioso. Decidi-me hoje a ve-lo. Quem diria que em 1942 se fazia cinema de tanta qualidade.
Personagens mesmo interessantes :) Mas o que dizer sobre o Rick :D Ah o bom Rick, um coração mole que se esconde por baixo de uma figura decidida e que, apesar da sua aparente indiferença, é um tipo totalmente às direitas.
As frases que ficaram para a história: "Play it once, Sam. For old times' sake.", "We'll always have Paris." e outras que tais acabam por ser a carta de apresentação do filme. No entanto, o Rick é para mim 85% do filme. O seu caracter faz com que a decisão que toma no fim seja previsivel. Mas realmente não havia outra saída para ele. Ficamos tristes, e ao mesmo tempo... que força!
O filme acabou e pensei: "fdx Rick, merecias melhor sorte... mas continuas a ser o MAIOR :D"
btw - 10 em 10 :D recomendo!
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
Black Cat White Cat
Pois é... mais um clássico que já andava para ver há muito! Depois de uma noite de copos em que se falou deste filme mais uma vez, decidi que tinha mesmo que ver. Vi-me um pouco grego para o arranjar com legendagem em inglês. No entanto, hoje de manhã já o tinha.
Não sabia mesmo o que esperar do filme. Comecei a ver, e tudo o que posso dizer sobre o filme é... vão ver :D As personagens são deliciosamentes estranhas. Vivem na pobreza e na eterna complicação e são felizes.
Vou dar 10 em 10 ao filme... porquê? Primeiro as personagens são muito originais. Segundo, a banda sonora é espetacular. Terceiro, os gags são de ir às lágrimas (como esquecer a dança do "PITBULL - TERRIER, PITBULL - TERRIER". Quarto, e talvez um dos pontos mais altos do filme: senti o filme na pele... o realizador conseguiu com alguns momentos de angustia e desespero que eu não acreditasse mesmo no final feliz. Se é feliz ou não... vão ve-lo!!! :D
Por fim o quinto ponto: os dois gatos... acompanham a história toda, acabam por desencadear eventos na história. E no fim, está-lhes reservada uma responsabilidade linda :D
Senhor Emir Kusturica... parabéns atrasados :D
Expressão animal
Hoje dei banho ao Alf para lhe tirar os nós do pelo e as porcarias q ele tinha presas a ele. Quando o tirei da água, juro que o olhar dele dizia:
"WTF para que é que fizeste essa merda pah? TÁS PARVO ou q?"
Mas depois foi engraçado ve-lo a curtir o secador :D já com os gatos também era assim :) Animais molhados adoram secadores.
"WTF para que é que fizeste essa merda pah? TÁS PARVO ou q?"
Mas depois foi engraçado ve-lo a curtir o secador :D já com os gatos também era assim :) Animais molhados adoram secadores.
sábado, 10 de novembro de 2007
A Clockwork Orange
Vi finalmente este filme de culto! Fiquei com uma opinião dividida. Sofre um bocado da tentativa de nos anos 70 se fazerem filmes psicadélicos. A banda sonora é toda à base de musica clássica e de efeitos marados gerados com um sintetizador Moog. Weird.
O filme conta-nos a história de um rufia inglês, numa sociedade futurista (que pelos padrões de futurismo de hoje em dia, está completamente desadequada). Bebe leite misturado com droga num bar, e depois segue com o seu grupo de 3 companheiros pela noite a desancar, roubar e violar mulheres.
Acaba por matar uma mulher e ser traído pelos seus amigos, que o deixam à mercê da policia. É preso e concorre a um programa novo em que os prisioneiros são condicionados para terem reacções fisicas de nojo e desconforto quando na presença de violência, sexo e a 9º sinfonia de Bethoven.
Quando é libertado, é confrontado com todas as personagens com quem se cruzou na sua anterior vida. Todas elas sem excepção, o torturam na sua nova condição.
Conclusões que eu tirei do filme:
1 - Um padre brada "não podem retirar-lhe o poder da escolha" - um facto é mesmo esse... se não há poder de escolha, n há bem nem mal verdadeiros... sem escolha não podemos de maneira nenhuma classificar em uma dessas duas categorias as nossas acções
2 - Afinal de contas, todas as pessoas têm o seu lado mau... o poder de fazer algo a outra pessoa sem repercursões, leva algumas personagens a terem um comportamento quiçá tão mau como no dos piores dias da personagem principal
O filme é bom e extremamente original. Na minha opinião, a tentativa de dar um ar artistico à coisa torna o filme um bocado chato. Tinha bastante potencial narrativo, mas às vezes perde-se em manobras de destreza visual (o que me leva a suspeitar que o livro seja melhor!).
Pontos que adorei pela ironia da coisa: 9ª sintonia de Bethoven transformada em musica de tortura, Singing in the Rain usada como banda sonora de violação e espancamento!
Vou-lhe dar um 7 no IMDB... a história é interessante, mas parece que o realizador tentou fazer dela um aspecto secundário. No entanto, respect por fazer um filme com tanta nudez e violencia em 1971!!!! :D
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Kenny Roger's Punkd
Para quem não conhece as paródias da Mad TV com o Kenny Rogers, aqui fica um exemplo! :D Aconselho que investiguem a personagem no youtube :)
Kenny Rodgers
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Apocalypto
Comecei a ver este filme ontém depois de jantar. Vi mais um bocado quando cheguei a casa à noite, e hoje acordei às 7 da manhã com frio e decidi ver o restinho que me faltava antes de voltar a dormir. Estava à espera de algo diferente. Talvez mais épico, já que o filme é vendido como "o fim de uma civilização", sendo até essa uma das frases de abertura do filme.
Afinal, conta-nos a história de um caçador. Relacionados com ele estão 3 ou 4 coincidências que lhe dão uma importância histórica. Pelos seus actos e outros eventos relacionados com ele, ficamos com a nítida sensação do que se vai passar a seguir.
Por que é que eu digo isto? Porque é exactamente aí que o filme acaba! A história daquele caçador realmente acaba, mas a história do povo, ficar subentendida, mas não contada!
Ok isso adicionou um bocado o elemento surpresa ao filme, já que realmente não foi nada do que eu estava à espera. No entanto não sou grande fã de coincidencias... uma ou outra num filme, podem dar toque de génio. Três ou quatro e começamos a perguntar-nos se o argumentista não se estará a esticar um pouco. Além disso, o fim podia ser mais interessante na minha opinião.
No entanto, e apesar de, se calhar, a critica parecer muito negativa até agora, vou recomendar. É um filme que aborda tópicos novos no cinema. Para além disso, a fotografia é um show, e a realização também (Mel, amigo, tu estiveste muito lá :) ).
Não é um filme para pessoas impressionáveis. A violência é 100% explicita, e há muitas cenas que não são nada softs (tanto psicológicamente como visualmente).
Dei-lhe 7 em 10 no IMDB.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Fé na chefia
Essas pessoas estupidas...
Vale a pena ir ao barbeiro... as conversas que se ouvem por lá são espetaculares :D Desta vez, um segurança de um parque infantil bradava:
"Esta gente estupida... querem é aproveitar que ainda tá sol para levarem os putos ao parque... já devia era estar a chover e a fazer frio."
"Esta gente estupida... querem é aproveitar que ainda tá sol para levarem os putos ao parque... já devia era estar a chover e a fazer frio."
terça-feira, 6 de novembro de 2007
"Do you consider yourself my boyfriend?"
Deus - Nothing Really Ends
Depois de ficar acordado até às 5:30 da manhã a dar voltas na cama, a remoer um pouco de tudo o que se passa na minha vida neste momento, lembrei-me que um dia já tinha ouvido as palavras que ecoavam mais predominantemente na minha cabeça.
A verdade é mesmo esta, e estes senhores souberam colocar a mensagem numa linda balada. (o vídeo é de um fã, não é relevante)
A verdade é mesmo esta, e estes senhores souberam colocar a mensagem numa linda balada. (o vídeo é de um fã, não é relevante)
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Resident Evil 3 - Extinction
Vi hoje este filme. Quando acaba, fica aquela nítida sensação que estamos perante um filler, ou seja, um episódio que não avança com a história principal, e se limita a contar mais um episódio com as personagens. + zombies, + cenas de carnificina (uma cena com uns cães que faz 0 de sentido), pistas que aparecem em sitios absurdos, o boss final, tudo tal e qual como nos jogos.
O problema é o seguinte: no jogo e nos filmes anteriores, existe um objectivo definido. Ir de A a B sem morrer :D. Neste filme... pfft... anda tudo meio perdido, ninguém sabe para onde há-de ir e lá para o meio inventam então um objectivo que enfim...
Bottom line, se viram os 2 primeiros e gostaram do 1º (e um bocadinho do 2º) como eu, vejam... mas com as expectativas em baixo.
Se não, don't even bother... levou um voto de 2 em 10 no IMDB da minha parte
domingo, 4 de novembro de 2007
The Dante Club
Ok primeiro tenho que dizer que demorei quase 1 ano a ler este livro. Não por falta de qualidade do mesmo, mas pelo facto de com o trabalho, as paixões do DIY, e vá, chamemos-lhe viver, não sobrar mesmo tempo para ler.
O livro é um policial histórico romanceado, passado em 1865 em Boston, no pós guerra civil norte-americana. Cinco poetas históricos (ok quatro poetas e o seu editor) formam um grupo para a tradução da Divina Comédia de Dante. Encaram a resistencia de um grupo da faculdade de Boston que não deseja que essa obra do "demo" esteja dísponivel nos Estados Unidos. Repentinamente, ocorrem alguns assassinatos de acordo com os castigos infernais descritos na Divina Comédia.
Os poetas tentam encontrar esse assassino, antes que a policia descubra que os mesmos estão relacionados com a Divina Comédia: isso faria deles os maiores suspeitos.
As personagens estão muito bem descritas, e ao ler o livro, quase que já sabemos como as mesmas vão reagir às situações. Outra personagem interessante é o primeiro policia negro, Nicholas Rey (personagem ficticia, mas baseada nos relatos dos primeiros escravos->soldados na guerra cívil->polícias), que encara todo o preconceito e rancores da parte dos perdedores da guerra.
O livro foi escrito por Matthew Pearl, e era originalmente uma tese. Como tal, o conteúdo em pormenores históricos e mesmo traços de personalidade das personagens (tirados de cartas trocadas entre as personagens na vida real) tornam a história muito interssante. Alguns pormenores na maneira de contar a história mostram que o autor não é um escritor de policiais experiente.
Um dos capítulos finais foi escrito baseado em cartas e dados históricos sobre a guerra-civil e a mortandade da mesma. Fome, membros cortados, insectos a alimentarem-se das feridas, morte por todo o lado... sentimo-nos transportados para um mundo que só pode ser louco. E uma conclusão interessante (não serão estas as palavras exactas): nesta guerra não há inimigo... há vizinhos. Quando isto tiver acabado, continuarão a ter as suas opiniões. Estamos a combater para nada. Coitados dos negros que forem morar para sul. Um facto é que ainda não passaram 200 anos desde o final da mesma, e ainda hoje se sente esse racismo sulista nos Estados Unidos.
Recomendo :) Ah e ignorem aquelas comparações estupidas com o Código Da Vinci... só estão na capa para impingir o livro :)
As viagens 2 - São Martinho do Porto, Alcobaça
Aproveitei estes fim-de-semana prolongado para dar um pulinho até S. Martinho do Porto. Fiquei numa Pousada da Juventude quase nova. É uma zona da qual não gostei muito, já que não tem nada de especial para ser ver. A baía de São Martinho é uma maravilha natural, mas a água está poluída por causa dos barquinhos de pesca e não só. Dá para passear agradavelmente ao longo da mesma. De sublinhar um bom restaurante, o Farol, que se situa no lado esquerdo do passeio maritimo para quem está virado para a baía.
Fotos só de telemovel! :\
Aqui, o que se pretendia era mesmo mostrar um detail das rochas a fecharem a baía. Infelizmente também apanhei os carros e caixotes do lixo (é o que dá tirar fotografias sentado numa esplanada).
Vista da pousada sobre o vale. Lá ao fundo, notam-se os rochedos que fecham a baía de S. Martinho do Porto.
Como Alcobaça estava perto, visitou-se também o Mosteiro de Alcobaça. Segundo uma guia que explicava os dados históricos a um grupo de turistas, a igreja é a igreja mais alta de Portugal. Digo-vos que é de ficar de queixo caído (senti-me ainda mais pequeno do que é costume ;) ).
Uma foto do exterior:
E agora, para os mais romanticos, os Tumulos de Pedro e Inês. Apesar de já estarem degradados, o nível de pormenor no que foi talhado é interessantissimo ;)
Pedro (com o cão aos pés):
Inês:
Para quem não sabe quem são os 2 ;) D. Pedro I
Fotos só de telemovel! :\
Aqui, o que se pretendia era mesmo mostrar um detail das rochas a fecharem a baía. Infelizmente também apanhei os carros e caixotes do lixo (é o que dá tirar fotografias sentado numa esplanada).
Vista da pousada sobre o vale. Lá ao fundo, notam-se os rochedos que fecham a baía de S. Martinho do Porto.
Como Alcobaça estava perto, visitou-se também o Mosteiro de Alcobaça. Segundo uma guia que explicava os dados históricos a um grupo de turistas, a igreja é a igreja mais alta de Portugal. Digo-vos que é de ficar de queixo caído (senti-me ainda mais pequeno do que é costume ;) ).
Uma foto do exterior:
E agora, para os mais romanticos, os Tumulos de Pedro e Inês. Apesar de já estarem degradados, o nível de pormenor no que foi talhado é interessantissimo ;)
Pedro (com o cão aos pés):
Inês:
Para quem não sabe quem são os 2 ;) D. Pedro I
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