domingo, 30 de dezembro de 2007

Exposição de Arte Moderna - Colecção Berardo

Ontém ao final da tarde fui finalmente ver a tão famosa colecção do Joe Berardo. A exposição divide-se em 2 partes: a 1ª de Surrealismo; a 2ª de Minimalismo. O que tenho a dizer é: os minimalistas que me perdoeem, mas chamar arte àquilo é muito discutível. Não serei nenhuma autoridade na matéria, mas há coisas na parte dos minimalistas que roça o idiótico!
Já os Surrealistas :D respect! :D Mesmo!!!! Aqui fica a minha selecção:


Angel Plannels - La Casa Fantasmal - 1932


Hans Bellmer - La Toupie - 1956


Jacques Harold - L'Autogène - 1936


Kurt Selligman - Magnetic Mountain - 1949


Max Ernst - Paysage Noir - 1923


Óscar Domínguez - Le Couple - 1937


Rene Magritte - Le Gouffre Argenté - 1926


Reuben Mednikoff - September 29, 1937 1.30 pm (Orgiastic Melody) - 1937

Também vi quadros do Salvador Dalí, Andy Warhol, Picasso, mas não me fascinaram. A ideia que me deu foi que para os pintores mais famosos, nem o Berardo tem dinheiro para comprar as obras mais bonitas/famosas.

A colecção é vasta, mas na minha leiga opinião, fraca ao nivel de número de obras realmente marcantes. Anyway, recomendo a ala do Surrealismo com toda a força.

PS: as imagens aqui apresentadas não fazem justiça aos quadros! Os jogos de profundidade funcionam muito melhor ao vivo!

sábado, 29 de dezembro de 2007

Spoon - Don't you evah

Não sei se é este o vídeo oficial da musica (não me parece, apesar dos membros da banda aparecerem Ex: vocalista atrás do cientista na escada rolante). No entanto esta musica cativou-me pela sua simplicidade. Ou talvez pela voz do vocalista. Não sei bem. Easy listening... às vezes "menos é mais" :)

Ah e recentemente fui gozado por abanar a cabeça ao som desta musica. Se o robot pode, eu também posso. Repudio veementemente qualquer rótulo de estranho e uso este vídeo como prova de que é uma reacção natural :D

Facto cómico : "At the beginning of "Don't You Evah", Britt Daniel can be heard asking "Can you record the talkback?" repeatedly. According to Daniel, this was an ongoing joke between Daniel and Jim Eno as a way of annoying their co-producer Mike McCarthy. While asking this, Daniel was also listening to the track on his headphones. As the intro continued, he began singing along with the guitar line, which can also be heard on the final mix."



Bet you got it all planned right
Bet you never worry
never even feel a fright
Bet you got it all planned right
Never think to worry
never even feel a fright.

Single sleeps alone
and I know you don't really mind
Five years by your side
so I know you really don't mind

But don't you never be down
I said don't ever
'Cause it's gonna keep 'em hanging around

Never be down
I said don't ever
Because it's gonna keep 'em hanging around

Don't you never think it's right
Bet you think you had to but it doesn't feel right
Bet you never think it feels right
Famous-sounding words make your head feel light

Petals getting picked
with the love-yous
and the love-you-nots

Five years going by
Everyone is staying on their side

But don't never be down
I said don't ever
Because you're gonna keep 'em hanging around

Never be down
I said don't ever
Because it's gonna keep 'em hanging around.

But don't you never be down
I said don't ever
Because it's gonna keep 'em hanging around

Five years going by
Everyone is staying on their side

Never be down
I said don't ever
cause it's gonna keep 'em hanging around

Five years going by
everyone is staying on their side

I said don't ever need to worry
cause it's gonna feel all right

Never

A resposta a uma pergunta há muito por responder...

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Smashing Pumpkins - Bleeding the Orchid

Smashing Pumpkins - Bleeding the Orchid

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Ouvi umas coisas do Billy a solo (para além do concerto de Zwan a que fui no Coliseu que foi bastante medíocre) e fiquei assustado. Esse facto levou-me a ficar afastado do Zeitgeist durante todo este tempo. Ontém decidi dar-lhe uma hipótese justa na minha playlist. Ouvi uma ou duas musicas do Mellon Colie and the Infinite Sadness para me ambientar e parti à descoberta.

Ao nivel de qualidade sonora, está pouco acima dos albums dos 90s, facto que achei estranho. Na minha opinão este era um cd dos 90s que saiu no final da decada de 2000. A unica musica com a qual criei uma empatia imediata, e que acho que está quase ao nivel das musicas dos albums anteriores é esta Bleeding the Orchid. Pontos que me ficaram na cabeça depois de ouvir o Zeitgeist e esta musica ao vivo:

- o Billy está mesmo numa de ego tripping... a voz dele está demasiado alta em algumas gravações, a sobrepor-se claramente ao instrumental, criando uma desconexão entre os dois constituintes!
- finalmente uma baixista com tomates (passo a expressão bem feia), mas é a 1ª amostra ao vivo de Smashing Pumpkins em que o baixo é algo dominante na musica :) para além de ter uma voz bonita (lá virão os puristas da D'Arcy protege-la :D)
- não sei se o Zeitgeist editado nos anos 90 teria o mesmo sucesso que os predecessores, mas tenho as minhas duvidas. Em 2006/2007 parece-me um pouco deslocado.

- ponto final, e provavelmente o que me entristeceu mais: os antigos albums eram verdadeiras obras poéticas ao nivel das letras... quem quer que tenha lido o inlay do Mellon Colie and the Infinite Sadness sabe perfeitamente do que eu estou a falar. A angústia e tristeza nas letras era palpável. Neste album, parece que essa faceta desapareceu, ou pelo menos está muito menos presente. Fico realmente com pena :(

Anyway, aqui fica a letra desta musica, que na minha não muito humilde opinão de sempre, mereceria pertencer a um dos albums mais antigos.

If life is my witness
Love is my song
If nothing means no one
Then blank, I belong
If fear conquers easy
I can lead on
Milk from the flower
Blood from the dawn
So here we are
Upon your stage
The laughs we shared
The dreams we saved

Bleeding the orchid
We're bleeding the orchid
Bleeding the orchid

Blessed my weakness
Blessed my wrongs
As hate forms the sequence
Of one by one
As freedoms die easy
With suffrage the want
There's clouds in my shower
Ghosts in my arms
Youth is where you are
Faith some sinner's child

We're bleeding the orchid
We're bleeding the orchid
Bleeding the orchid

Gilded art this silent march past triumph, thru alarm
So thus charmed
Does this will stand for much?
But hearts untouched, by hearts unloved

Bleeding the orchid
Bleeding the orchid
Here we are
Upon your stage
The love we share
The dreams we'll save
They're bleeding the orchid

Só faltava mais esta...



Ora claro que o meu carro tem uma ligação directa à minha conta bancária. Assim que sabe que o saldo aumenta um bocadito, lembra-se de pedir prenda também. Resultado:

1 - ficar sem bateria é irritante
2 - comprar uma bateria nova é igualmente irritante
3 - perder uma manhã com isto é irritante

Acho que estou irritado...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Eastern Promises



Este filme divide-me.

(+) - Viggo Mortensen faz um senhor papelão! Armin Mueller-Stahl faz um papel excelente também. A violência crua do filme. O insight no mundo da Máfia Russa.

(-) - Naomi Watts... não convence nada. O argumento está fraquinho... esperava bem mais do que uma história que cabe num guardanapo de restaurante (com um bocadinho de jeito, numa folhita de papel higiénico).

É mais um daqueles filmes que não mudou o meu mundo, mas foi interessante de ver. Para quem tiver estomago (porque as cenas violentas são poucas, mas são directas e bem impressionantes... ver um amador a cortar uma garganta com uma navalha não afiada como se estivesse a cortar um bife para a frente e para trás fez a sala inteira sentir-se incomodada com a maneira como estava sentada :P).

Bottom line, se não fosse o Viggo a salvar o filme, este caía no esquecimento rapidamente. Dou-lhe um 7 em 10.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O meu Natal este ano foi diferente


1 - Lavar o meu bólide numa tarde cheia de sol, em t-shirt preta, no meu quintal, ao som do som raggae dos Easy Star All-Stars a tocarem a Let Down de Radiohead.
boomp3.com


2 - Ler Nietzche ao som de Groove Armada às tantas da madrugada, no meu retiro na cave! A musica Easy ficou-me no ouvido :D Enquanto ouvia uma voz sweet a dizer "Looking back it was easy... easy... easy..." lia isto:

"Cheguei à minha verdade por muitos caminhos e de muitas maneiras; o cimo donde o meu olhar se perde na distância não o atingi por uma única escada. E foi sempre de má vontade que perguntei pelo caminho - nunca fiz isso com muito gosto! Preferia interrogar e experimentar os próprios caminhos.
Experimentar e interrogar foi essa a minha maneira de proceder: e, na verdade, é preciso ainda aprender a responder a uma tal interrogação! Contudo, é este o meu gosto:
... nem bom, nem mau, mas é o meu gosto, de que não tenho de me envergonhar nem de me esconder.
"Aqui está qual é presentemente o meu caminho - qual é o vosso?", era assim que eu respondia aos que me perguntavam "o caminho". Porque "o caminho" é coisa que não existe!
Assim falava Zaratustra"

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3 - GATOS :D os gatos do meu vizinho (esse preto é um deles... um badocha!) mas principalmente um gato preto e branco que encontrei com olhos de bronze. Normalmente os olhos dos gatos têm manchas, mas este tinha uns olhos uniformemente coloridos de bronze... bem bizarro, mas um gato simpático que rapidamente se aproximou a pedir festas!


4 - Debates familiares! Debates nocturnos sobre a Oprah, o Belmíro de Azevedo e o estado da politica no geral (2007 revisitado)... será que a OPA foi mesmo um falhanço?? correu sangue :D e descobri que o querer ter sempre razão corre no sangue da família, não foi uma vício que adquiri na faculdade como pensava.


5 - Muito chá de Earl Grey, ao lanche e à noite.


6 - A musica "The End" dos The Doors... esta musica é hipnotizante. Pena não a ter conhecido mais cedo.
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Um homem não é de ferro...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Post #250 - Um comic :D

1º - é o post 250... dir-me-ão que ando com febre de blogista, o que talvez seja verdade. Deixei de mandar mails, deixei de mandar links. Tudo vem parar ao meu blog. Quem quer lê, quem não quer não sabe o que perde :D

Agora num tom mais sério, sei que misturo tudo e que são posts em catadupa, mas tento que sejam curtos e acessíveis, tipo noticias do diário digital.

2º - aqui fica o meu post #250 :D Ultimamente algumas conversas com amigos têm sido assim para mim! Mas vocês estão lá :)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

MulHolland Drive



O que realmente se passou neste filme? Como é um filme do David Lynch, obviamente que está aberto a todo o tipo de interpretações. Aqui fica a minha (só é util para quem viu o filme):

Primeiro e mais que tudo, é necessário organizar o filme cronologicamente. Separemos a história em 4 partes, numeradas 1 2 3 4 pela ordem que aparecem no filme:

1º parte - a 3 - nesta parte vemos como a personagem principal (Diane na vida real, Betty no sonho [ver mais à frente :P] sofre de um amor não correspondido por uma outra actriz de hollywood (que iremos chamar de Rita, já que nunca se chega a saber o verdadeiro nome). Rita está a apaixonar-se por um realizador, e depois de uma cena amorosa entre os dois durante as filmagens, a relação entre a Diane e a Rita acaba de vez. No entanto, Diane é convidada para uma festa em casa do realizador. Nessa festa, ela descobre duas coisas: 1 - o realizador e Rita vão-se casar e 2 - Rita arranjou uma nova amante para a substituir.

Elementos a ter em conta que são importantes para a 2ª parte -> a nova amante, a história que o realizador conta da sua mulher q o traiu com o homem que limpava a piscina, o cowboy que passa no fundo da sala, Diane a dizer que a sua tia trabalhava no mundo do cinema.

Depois de tudo isto, Diane contrata um assassino para matar Rita. Ele diz que lhe deixará uma chave azul no sitio combinado quando o serviço estiver concluído.

2º parte - a 1 - o grosso do filme. Trata-se de um sonho em que Diane vira Betty e manifesta os seus desejos conscientes e subconscientes.
- Betty sonha que Rita sofreu uma tentativa de assassinato falhada, perdeu a memória e pelo acaso do destino veio ter à sua porta. -> ou seja, desejava que ela se esquecesse de tudo e ficasse dependente de si.
- a tentativa de assassinato no sonho ocorre em situação semelhante à sua ida para a festa de noivado de Rita.
- Betty chega a Hollywood para ir habitar a casa da tia, uma actriz muito famosa -> subconsciente: a tia de facto não tinha sido ninguém e isto é resultado da conversa no jantar de noivado.
- a actriz tem uma chave azul na sua mala que não sabe para que serve -> subconsciente: referencia à chave que o assassino ficou de deixar
- Betty tem muito sucesso -> na realidade não é assim tão boa
- o realizador é perseguido por todo o tipo de azares -> revive a história de encontrar a mulher com o amante que foi contada na festa de noivado
- o realizador é ameaçado durante o filme para escolher como actriz do seu filme a actriz que no mundo real é a nova amante de Rita -> fuga da realidade... ele escolhe-a porque é obrigado, não porque Rita lhe pediu
- o realizador é ameaçado por um cowboy -> que apareceu na festa de noivado
- Rita vai mudando (passando até a usar uma cabeleira loira) de maneira a ficar mais parecida com Betty -> subconsciente a manifestar o desejo de aproximação
- encontram o cadáver de uma mulher -> referencia para o futuro, o pós sonho :P

E isto são apenas alguns exemplos de como se pode ligar a realidade ao sonho e perceber o q se passa no sonho. Há mais, para o olho atento ;)

Ok, parte final do sonho: vão a um teatro, e nesse teatro, depois de uma musica de amor intensa, aparece uma caixa azul. E o que é a caixa azul? A caixa azul representa a inevitabilidade da realidade, uma espécie de "face the consequences of your actions". Durante o sonho, Rita sempre teve a chave para essa caixa. Leva-nos a entender que o subconsciente de Betty sempre soube que aquilo não era real e que teria de enfrentar a realidade mais cedo ou mais tarde. Quando a caixa é aberta, o sonho acaba e voltamos à realidade.

3ª parte - a 2 - pós sonho, a agora Diane acorda e enquanto olha para a chave, atrofia e relembra o q aconteceu antes - a 1ª parte. Rapidamente percebemos que o corpo que encontraram no sonho era de facto ela própria morta.

4ª parte - a 4 - pós relembrar toda a história. Esta é a parte mais complicada de explicar, mas que faz sentido (pelo menos na minha cabeça).
Durante o sonho, Betty relembra que nas traseiras de um dinner existe um homem horrível (chamemos-lhe a consciencia dela, que é o que eu acho que representa, ou talvez o "carrasco"). O que torna esta parte confusa é que nessa parte do sonho, Betty encarna outra personagem (um homem). No final, vemos que atrás desse dinner está de facto esse homem horrível com uma caixa azul. Não sabemos se é mais uma vez o subcosnciente de Betty a funcionar, mas a minha aposta seria que sim (ou não fosse esse dinner o mesmo em que ela contractou o assassino). Da caixa azul da inevitabilidade brota um casal de velhos que assombra Betty e a leva ao suícidio. Mais uma vez, a caixa azul representa inevitabilidade: era inevitável que Betty/Diane não se sentisse assombrada ao ponto do suícidio.

=> Ponto chave que pode confundir toda a história : a chave azul que o assassino lhe deixa. "Ah o que é que abre, ah o que é q representa?" Na minha opinião, nada. É por isso que o assassino se ri quando ela pergunta o que é que a chave abre. É apenas uma chave azul, uma coisa diferente que servirá de mensagem. O subconsciente de Diane é que lhe atribui o grande significado durante o sonho e momentos de loucura.

Assim interpretei eu o MulHolland Drive.

E assim eu lhe dou 10 em 10. Gosto de filmes que me fazem pensar para os resolver ;)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Ben Harper - Excuse Me Mr. (live @ Antena 3)



Como sabeis, não costumo postar musica a não ser que seja diferente: opto pelas versões ao vivo, ou por musicas que acho que são menos main stream. Neste caso, é uma versão ao vivo na Antena 3 do Mr. Ben Harper da Excuse Me Mr :P. Tocada só com uma guitarra, e com a voz bastante intimista e acusadora (acho que é por isso que gosto desta versão... as outras são meio light, mas nesta sente-se um misto de desprezo e pena dos poderosos). Espero que gostem tanto dela como eu. A letra está muito bem conseguida!

boomp3.com

Ohhh...
Excuse me Mr, do you have the time?
Or are you so important that it stands still for you?
Excuse me Mr, won't you lend me your ear?
Or are you not only blind but do you not hear?
Excuse me Mr but isn't that your oil in the sea?
And the pollution in the air Mr, who's could that be?

So excuse me Mr, but, I'm a Mr too
And you're giving Mr a bad name, Mr like you
Now im taking the Mr from out infront of your name
Coz it's a Mr like you that puts the rest of us to shame
It's a Mr like you putting the rest of us to shame

I've seen enough Oh I have seen enough
I've seen enough to know I have seen too much

Excuse me Mr can't you see the children dying?
You say that you cant help them Mr your not even trying
Excuse me Mr, wont you take a look around
Oh Mr, just look up and you will, you will see what's coming down

Excuse me Mr but I'm a, I'm a Mr too,
Your giving Mr a bad name, Mr like you
Now I'm taking the Mr from out infront of your name
Coz it's the Mr like you that puts the rest of us to shame
It's a Mr like you putting the rest of us to shame

And I have, I've seen enough, I've seen and I've seen and
I've seen enough to know that I have seen too much
I've seen enough, Oh I have seen enough, to know,
I have seen too much

See coz Mr when you're rattling on heavens gate
By then it is too late
Coz Mr when you get there they don't ask what you saved
All they'll wanna know, Mr, is what you gave

So excuse me Mr, but I'm a Mr too,
And you're giving Mr a bad name Mr like... you
The Mr from out infront of you're name
Coz it's the Mr, Mr like you that puts the rest of us to shame
It's the Mr like you putting the rest of us to shame

Dead Poets Society



Outro filme do qual já tinha ouvido falar muito e que ainda me faltava ver. Robin Williams é mais uma vez o elemento que destabiliza as regras rígidas de uma escola muito elitista.

Surpreendentemente, o filme foca-se nos alunos e não no professor. Foi engraçado ver alguns actores bons de hoje no seu inicio de carreira.

Não é um filme alegre, bem longe disso... Diria mesmo que é bastante sufocante e angustiante. Ficará para sempre a expressão "Oh Captain, my Captain" que todagente que viu o filme imediatamente recorda.

Se o fim é feliz ou não? Eu senti-me dividido... por um lado, as coisas mudaram, mas o preço foi bem alto. Dou-lhe um 7 em 10 :)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Geração Guitar Hero

Não interessa se não sabem tocar, interessa é que se divertem :D

Radiohead - Reckoner

Bem, todo o In Rainbows dos Radiohead é grande. Ultimamente tenho andado a ouvir mais esta musica. Fui à procura de interpretações ao vivo, e encontrei este video filmado durante o período de composição da musica (avançado claro) que eles publicaram num weblog.

Às vezes dá-me vontade de rir quando comparo este ensaio de composição com os da minha antiga banda :D... estes gajos até a brincar soam muito bem! :D

Radiohead - Reckoner

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A minha 1ª prenda de natal :)

Há uns tempos, postei aqui que num sonho que tive, todos os meus defeitos tinham cabido numa caixa de cartão. Sempre pensei que ninguém sequer olhasse para este blog, MAS é possível que eu estivesse errado.

O grande Vasco decidiu oferecer-me uma caixa de cartão para armazenar os meus defeitos!





LINK PARA O POST DA CAIXA

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

!!! - All my heroes are weirdos



boomp3.com

Aqui vai mais uma sugestão musical. Na minha recente busca por outros caminhos musicais, resolvi investigar os !!! (pronuncia-se "chk chk chk"). Devo admitir que o 1º CD foi o que até agora me agradou mais, já que os seguintes são mais electrónicos e menos funk. No entanto resolvi postar aqui uma musica da festança :) bem animada "All my heroes are weirdos" do 3º CD que saiu este ano. Não encontrei a letra completa e por isso não a vou por :P.

Dei também uma oportunidade a Arcade Fire, mas sinceramente não gosto do género. Num CD inteiro não encontrei uma musica que me agradasse um bocadinho sequer. Fico-me portanto pelos !!! ;) excelente banda sonora para um dia no trabalho que se prevê bem enfadonho.

Monday comics



domingo, 16 de dezembro de 2007

Paranoid Park



Gus Van Sant já fez dois filmes que eu tinha visto antes: "Good Will Hunting" que deu o óscar de melhor actor secundário ao Robin Williams, e "Finding Forrester" que parece quase um remake do 1º mas com um tema de fundo diferente.

Desta vês, o filme é muito menos "acessível" ou "comercial". Não vou contar muito sobre a história, já que é esta a parte fulcral do filme :P O filme relata uns dias de um míudo de 16 anos americano que gosta de andar de skate e que foi até ao Paranoid Park, um park de skaters que foi construído ilegalmente e onde está malta de todos os tipos (ricos, pobres, sem abrigo, novos, velhos, etc...).

A história é contada à la Pulp Fiction... cabe ao espectador reconstruir a ordem cronológica do que é mostrado. Ao inicio torna-se um pouco confuso, mas à medida que as peças encaixam, o filme cresce muito! Há muitos momentos parados no filme, com planos de personagens que se aproximam, afastam. Funcionam bastante bem porque dão a entender que a personagem está realmente a lidar com momentos dificeis, e sublinham a banda sonora.

Vou-lhe dar um 8 em 10. É daqueles filmes que depois de sair de lá, pensei e apercebi-me que afinal gostei bastante. É angustiante, é diferente e por isso interessante.

Fica a frase chave do filme: "No-one's ever really ready for Paranoid Park."

;)

sábado, 15 de dezembro de 2007

Lights out



Porque é que estes senhores se teimam a apagar quando eu passo?

a) O frio faz com que as lampadas se apaguem de vez em quando
b) A camara não paga a luz
c) O nº23 é para meninos... uma obsessão a sério são as luzes de rua
d) São os novos efeitos de natal da camara que ligam e desligam
e) São 4 da manhã, devias ter juízo e ir dormir... ah e bebe liquidos para o sábado não ser de ressaca.

Depois de muito ponderar, a resposta é e) e qualquer uma das outras

Holy wars are pointless

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Pearl Jam - I Got Id

Vou postar aqui uma musica da minha adolescência que o random do meu Media Player me relembrou ontém.
Como todo o adolescente que se quer chamar adolescente, tinha os meus momentos existencialistas e os meus momentos "me against the world". Esta era uma musica que eu ouvia quando sentia os dois ao mesmo tempo, o que normalmente queria dizer que, passo o aportuguesamento, a merda tinha batido na ventoinha!

A musica foi escrita pelo Eddie Vedder e Neil Young, numa colaboração entre projectos. Ao contrário do que se possa pensar, Id não é Identification, mas sim Id de acordo com a teoria Freudiana (The id is the unconscious part of the human mind that is the center of controlling all unknown pleasures or desires de acordo com a WikiPedia).

O que dizer sobre a actuação? O Eddie tem uma voz que rasga tudo, o instrumental é perfeito e a letra potente (o Eddie é um senhor poeta).

Pearl Jam - I Got Shit

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I Got Id (ou I Got Shit para os fãs e a banda :D)

My lips are shaking my nails are bit off.
Been a month since I've heard myself talk.
All the advantage this life's got on me.
Picture a coffin in the middle of the sea.

And I fight back in my mind. Never lets me be right.
I got memories. I got shit so much it don't show.

Oh, I walked the line when you held me in that night.
I walked the line when you held my hand that night.

An empty shell seems so easy to crack.
Got all these questions. Don't know who I could even ask.
So I'll just lie alone and wait for the dream where I'm not ugly and you're looking at me.

And I stay in bed. Oh, little i've seen there.
If just once I could feel love, oh, Stare back at me . Yeah.

But I walked the line when you held me in that night.
Oh, I walked the line when you held my hand that night.
Oh, I walked the line when you held me close that night.
I paid the price. Never held you in real life.
My lips are shaking...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Uma caixa de cartão



Quão grandes são as nossas falhas, fisicamente falando? Hmmm não sei... mas no meu sonho de ontem, as minhas cabiam numa caixa de cartão como esta. Não me perguntem como nem porquê. Cabiam!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

The Godfather III



Xaram! Acabou-se o Padrinho! Tinham-me dito que este terceiro era só para apreciadores. Não sei se serei o maior fã dos filmes, mas gostei deste terceiro. Fechou a história de Michael Corleone, e acabou a trilogia como poucas acabam de facto.
Poderíamos ficar a pensar no que se terá passado a seguir, mas realmente não interessa... a história da personagem principal termina num evento fatídico quase no final do filme (que não vou obviamente dizer qual é).

O filme está cheio de pormenores interssantes. Gostei particularmente das connections com o banco do Vaticano, e a maneira como relacionaram alguns eventos reais à familia Corleone.
A nivel de papeis, o Andy Garcia foi a adição mais fraca à série (in my humble opinion). E o maior destaque da irmã do Michael também não foi propriamente interessante.

Nota final muito positiva para o fim (nota final para o fim... boa... ). Foi épico... há um crescendo em que tudo parece estar a descambar... e no fim desenrolam-se 3 ou 4 situações que... Ou seja, vejam porque é o fim (e um bom fim).

Piada que me mandaram no outro dia, que guardei para este post:
Did you hear the one about the Chinese Godfather ? He made them an
offer they couldn't understand.

Invisible Walls

domingo, 9 de dezembro de 2007

Dexter



Dexter é um rapaz que foi adoptado por um policia. O pai adoptivo desde cedo percebeu que o rapaz tinha tendencias homicidas. Apercebendo-se que seria impossivel controlá-las e evitar que o rapaz se tornasse num assassino, tomou a opção de ensiná-lo a só assassinar criminosos que tenham escapado à policia/tribunais.

Pode parecer um pouco à Justiceiro, mas não tem mesmo nada a ver. Dexter luta todos os dias para parecer a pessoa mais normal de todas. Trabalha nos laboratórios da policia. Tem uma namorada com quem não quer ter sexo para não complicar. No fundo, é um assassino frio e com muito estomago, mas no seu dia a dia, parece o tipo mais normal de todos.

O actor principal, que faz de Dexter, é simplesmente brilhante nas expressões faciais: quando passa de pessoa saudável para assassíno, parece uma pessoa totalmente diferente.

Dei comigo a sorrir com os esforços dele para ser normal. Em que outra série seria possivel ver um assassino prestes a matar um casal de traficantes de pessoas e parar quando eles dizem que se amam para lhes perguntar "ok malta, expliquem-me lá isso do amor... como é que vocês se amam? É que eu ainda não percebi lá muito bem como isso funciona".

O conceito da série está diferente e não é nada light. Vai um bocado ao encontro de um post que fiz anteriormente, porque damos por nós a torcer por um tipo que é claramente um assassino doente, mas que acaba por colmatar as falhas da policia.

E estamos claramente cientes que é uma questão de tempo até a vontade de matar voltar e Dexter começar a procurar a próxima vitima!

sábado, 8 de dezembro de 2007

DJ Vibe - LUX



(SIM A FOTO ESTÁ UMA MERDA, MAS ESTAVA ESCURO :P)
Finalmente tive a sorte de ver o DJ Vibe ao vivo. Ao que parece vai todas as primeiras 6ªs feiras do mes ao Lux passar musica. O senhor é grande, e o resto é conversa :)

À vinda para casa ainda me safei a uma multa por uma questão de segundos! :)

I'll go back for sure!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

"A questão de uma morte programada" ou "Sobre o castigo divino"



Ontém vi o ultimo episódio de uma série que acompanhava há já algum tempo. Nesta, a personagem principal, um jovem universitário dotado de uma inteligencia ao nivel de um génio, adquire o poder de matar qualquer pessoa bastando para isso saber o seu nome e a sua cara.

A série aponta constantemente para a questão: se matas quem pratica o mal, não estás a praticar o bem? Para todos os efeitos, ao matar todos os criminosos, o universitário propaga uma onda de medo que faz com que o crime organizado quase que desapareça, as guerras parem e que o "mal" acabe no Mundo.

A personagem começa a ser encarada como um Deus: ele decide o que é o bem e o mal, porque tem o poder de castigar quem não obedece ao seu código moral. Os estados do mundo reconhecem-no como uma entidade a respeitar e obedecer.

Isso levou-me a pensar um pouco num dos tópicos das religiões no geral que sempre me fizeram mais confusão desde muito novo: eu tento ser uma melhor pessoa, não por medo, mas por seguir um código moral que me foi incutido pela sociedade. Como tal até que ponto é genuíno praticar o "bem" por medo de um castigo divino no final da vida? Seriamos nós julgados pelo que está dentro de nós ou pelo que praticámos? Será a pessoa que desdenhou e odiou tudo, mas que o manteve dentro de si e praticou apenas o bem, uma pessoa que merece a recompensa divina?

Tudo isto para dizer que o facto de ser o medo/ameaça a forma mais eficaz de garantir o bom comportamento do ser Humano enquanto povo/raça me deixa um pouco apreensivo.

PS: Ontém levei uma ganda tosa no jogo da bola... isto faz-me sempre ficar pensativo e fazer posts destes! :P

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Rabas


Ontem fui ver o Benfas para uma tasca espanhola. Cañas, tábuas de queijo e presunto, batatinhas das boas e uma victória do Benfas. Not bad at all, comparado com o balde de água fria de sábado.

Anyway, o que são Rabas? Honestamente também já não me lembro. Ficou registado no entanto que estava para venda :) e de notar que é das poucas coisas na ementa que tem a explicação do que é ao lado. Talvez a empregada do bar estivesse farta de ouvir piadinhas sobre o seu Raba :P

Sim o dedo é o meu. Aliás, nota-se claramente devido a... alguma coisa que não me recordo agora :P.

The National - Mr. November

Resolvi colocar aqui mais uma sugestão musical. Desta feita, uma musica de The National que nunca foi single e tanto quanto sei é +/- desconhecida. Chama-se Mr. November, o que de certa maneira até é apropriado porque Novembro acabou há 5 dias (cof cof tenho que trabalhar estas ligações melhor cof cof).

De qualquer maneira, a musica é bem porreira, e tem um refrão com uma letra no minimo cómica :D "I won't fucks us over, I'm Mr. November" whatever that means :D

Para todos vós, um I won't fuck us over! :D

boomp3.com

E aqui fica a letra para os curiosos:

The National - Mr. November

This is nothing like it was in my room
In my best clothes
Trying to think of you
This is nothing like it was in my room
In my best clothes

The English are waiting
And I don't know what to do
In my best clothes
This is when I need you

The English are waiting
And I don't know what to do
In my best clothes

I'm the new blue blood, I'm the great white hope
I'm the new blue blood

I won't fuck us over, I'm Mr. November
I'm Mr. November, I won't fuck us over
[repeat]

I wish that I believed in fate
I wish I didn't sleep so late
I used to be carried in the arms of cheerleaders
[repeat]

I'm the new blue blood, I'm the great white hope
I'm the new blue blood

I won't fuck us over, I'm Mr. November
I'm Mr. November, I won't fuck us over
[repeat]

I wish that I believed in fate
I wish I didn't sleep so late
I used to be carried in the arms of cheerleaders
[repeat]

I'm the new blue blood, I'm the great white hope
I'm the new blue blood
I won't fuck us over, I'm Mr. November
I'm Mr. November, I won't fuck us over