domingo, 16 de dezembro de 2007
Paranoid Park
Gus Van Sant já fez dois filmes que eu tinha visto antes: "Good Will Hunting" que deu o óscar de melhor actor secundário ao Robin Williams, e "Finding Forrester" que parece quase um remake do 1º mas com um tema de fundo diferente.
Desta vês, o filme é muito menos "acessível" ou "comercial". Não vou contar muito sobre a história, já que é esta a parte fulcral do filme :P O filme relata uns dias de um míudo de 16 anos americano que gosta de andar de skate e que foi até ao Paranoid Park, um park de skaters que foi construído ilegalmente e onde está malta de todos os tipos (ricos, pobres, sem abrigo, novos, velhos, etc...).
A história é contada à la Pulp Fiction... cabe ao espectador reconstruir a ordem cronológica do que é mostrado. Ao inicio torna-se um pouco confuso, mas à medida que as peças encaixam, o filme cresce muito! Há muitos momentos parados no filme, com planos de personagens que se aproximam, afastam. Funcionam bastante bem porque dão a entender que a personagem está realmente a lidar com momentos dificeis, e sublinham a banda sonora.
Vou-lhe dar um 8 em 10. É daqueles filmes que depois de sair de lá, pensei e apercebi-me que afinal gostei bastante. É angustiante, é diferente e por isso interessante.
Fica a frase chave do filme: "No-one's ever really ready for Paranoid Park."
;)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Há muito tempo que não saía da sala de cinema com aquela sensação... O realizador soube combinar a linguagem visual com uma boa banda sonora, numa sinopse muito simples e inteligente. A fotografia de Christopher Doyle é indescritivel... da subtileza dos planos sobre a personagem ao slow motion... Gostei particularmente do plano em que o sr. Lu passa o cartão ao Alex... como se estivesse a passar-lhe o problema...
Who's ever ready for Paranoid Park?
Obrigada Gus Van Sant.
Postar um comentário