quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

The Curious Case of Benjamin Button


Fui ao Corte-Inglés ver a ante-estreia deste filme. O filme narra a história de Benjamin Button, um homem que nasceu velho e a cada ano que passa vai ficando mais novo.
O filme parece um conto, na medida em que a grande maioria dos filmes retrata um momento na vida de algumas personagens, mas este se foca na história de vida do Benjamin.
Saí do cinema a sentir-me velho. Talvez tenha sido por ter visto um velho a comportar-se com uma curiosidade infantil e um novo a mostrar muita sabedoria. Talvez tenha sido a abordagem do filme ao que é a vida. Talvez seja todo o sentimento de aceitação das personagens sobre as fatalidades da vida. Talvez seja pelo número de pessoas que morrem no filme.
Acho que o filme está muito bem feito, apesar de ser lento. O Brad Pitt está muito bem, mas a Cate Blanchet está ainda melhor. Os comic reliefs do filme resultam mais da ironia da situação hipotética criada do que de uma piada só por si. Existem personagens para todos os gostos e simbolismos com fartura.
Eu gostei muito do filme, mas sou o primeiro a reconhecer que não funcionará com toda a gente. Algumas pessoas vão de certeza achar enfadonho. Não é um filme obrigatório, não mudará a vida de ninguém, mas é uma história muito bem contada. Para mim, 9/10.

Nota final para uma conversa entre um pigmeu e o Benjamin Button. O pigmeu diz-lhe que pessoas diferentes como ele passam a vida mais sozinhas do que as pessoas normais. Mas, todas as pessoas, sejam elas altas baixas magras gordas pretas ou brancas, acabam por estar sozinhas. E que eles lhes levam vantagem por lidarem com isso muito melhor.
Esta afirmação fez muito sentido para mim, revi nela algumas pessoas conhecidas que se desmoronam quando estão sozinhas e outras que se aguentam e dão a volta por cima.

Enfim, um filme é muito bom quando se sai da sala e ainda se vem a pensar nestas coisas todas.

Um comentário:

Anônimo disse...

parece-me bem...
will check it out!