sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

KonoLive e algumas reflexões sobre GTD


Sou um adepto da abordagem Getting Things Done(GTD) para resolver qualquer problema. Acho que é das poucas abordagens que nunca perde de vista o objectivo final -> a funcionalidade. Claro que há o GTD ao pontapé e o GTD como deve ser, mas isso é outra conversa.
Tenho procurado ferramentas grátis de GTD mas o que tenho achado não me satisfaz nunca em pleno. Vejamos um exemplo de uma boa ferramenta, o KonoLive.

As features que me impressionaram:
- é uma ferramenta Adobe Air, ou seja, funciona em offline, sincroniza quando online
- é uma ferramenta que permite criar tasks e sub tasks e atribuí-las a vários participantes
- funciona como rede social, ou seja, qualquer pessoa que tenha conta pode ser adicionada e ficar a par do estado da coisa
- integração automática com o Google Docs e ainda o Box.Net

Os turn offs:
- uma abordagem que se diz "boa para universitários" e não se assume como ferramenta de trabalho
- não permitir dar pesos às sub-tasks
- e o pior de todos, que guardo para o fim -> não permite que se corra o serviço numa máquina privada, ou seja, é um web-service.

E isso é uma coisa que me tem feito pensar um pouco: até que ponto é seguro para uma empresa ter dados internos (quem sabe confidenciais) num serviço destes. Os agreements prevêm que os dados estejam protegidos, mas há sempre a hipótese de um ataque de espionagem. Por outro lado, manter um serviço desses a partir de uma empresa pequena sem um perito de segurança, também não parece ser propriamente seguro. O ideal seria poder correr um servidor deste serviço internamente na empresa. E é isso que nenhum produto simples faz!

No caso destes serviços de GTD, não me parece que seja passível de haver fugas de informação realmente importantes... seria preciso um trabalho de investigação continuada para transformar uma rede complexa de workpackages em informação util.

Bottom line, boas ferramentas de GTD são dificeis de encontrar... claro que por boas entendo funcionais, simples e de graça! :P Mas creio que há um ditado para situações similares a esta que acaba com um "pick two". Entendo a dificuldade de fazer boas ferramentas destas, tendo em conta que quando se aumenta a complexidade do que se quer, estamos a entrar no domínio de project management e não de GTD (o GTD pretende-se rápido e indolor). Tem que ser simples, mas não pode ser simplista. Tem que ser de graça, porque é algo que com alguma disciplina, se faz com o notepad (apesar de nada bonito :P).

Anyway, para trabalhos em grupo, parece ser bastante bom. Aqui fica um exemplo meu a criar uma task, com 2 subtasks já criadas, com um google doc associado e deixei uma mensagem no Live Discussion Board desta subtask.

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